quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Lembra(nças)

  Quem diz esquecer o passado mente para si próprio. Podemos até parar de sentir as dores de uma ferida que hoje se encontra cicatrizada, mas ela ainda está lá, cravada no coração feito tatuagem, pronta para sangrar novamente. 
  Todos temos lembranças, uma impressão ou ideia de uma coisa, de uma pessoa ou de um fato que a memória conserva aos montes. Uma recordação de tempos de vida ou de morte de sentimentos que assombram ou aquecem o coração dos pensadores, dos amores e do ser humano em si.  
  Quando o passado bate a nossa porta, toda uma experiência vivida outrora em tempos antigos cria vida instantaneamente e sem pedir permissão transborda emoções esquecidas que há muitas estações não tomara conhecimento de sua permanência dentro de nós. 
  Escolhas plagiadas pelo futuro, são nada mais que a verdadeira lembrança guardada na memória, que pouco se processava a importância de determinado evento que se encontrava escondido por entre os rabiscos de toda uma história editada em um rascunho de papel guardado dentro de um dos livros da estante. Palavras rabiscadas em um papel de cor, bonito e com aroma talvez; todos temos nossas preferências e particularidades.
  O mais importante disso tudo é que nada faz sentindo se não houver uma lembrança ou um passado para se apegar de determinada forma, usando-o como um motivador para conquistas maiores, e assim se perceber na condição de ser humano que somos, frágeis porém adaptáveis.
  Finalizo esta reflexão com as palavras de um grande pensador em minha opinião, Augusto Cury já dizia: ''O passado é uma cortina de vidro. Felizes os que observam o passado para poder caminhar no futuro.''
  

Ruan Sena




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