quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Casinha de Pico.


 Tudo o que eu queria agora, era você, casinha de pico, onde ninguém pudesse roubar da minha boca as minhas canções, as minhas palavras, me roubar de mim, da minha sensatez! 
 Queria o silêncio, gritando mansinho e fazendo brotar de dentro de mim a paz, e a magia do sagrado. 
 Assim como os brotos da caixeta, que crescem mesmo depois de dilacerarem seu viçoso corpo, provando de que tudo é possível, mesmo depois de profundos cortes, a vida sempre continua.






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