quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

A parte

A parte que parte ao meio
Que deixa em pedaços quadriculados ou sem forma alguma.
A parte que sangra, inflama e que ama.
A parte do amor que completa o amado.
Todas elas pensei ter em mente, estar consciente.
Mas não!
O inteiro somente é inteiro quando nossas partes se encontram, se encaixam.
Como peças de um quebra cabeça.
Num encontro de inteirices. 
Ouso até ser redundante porque o amor é redundante, repetido e as vezes sem graça.
Mas ao mesmo tempo, em parte, é único.
Cheio de si e cheio do outro.
Partes que eram distintas, diferentes, e que agora se igualam, viram uma e se tornam inteiras.


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