sábado, 1 de dezembro de 2012

Vestido de Trapo

Por hoje me decidi, pelo menos por hoje!
Decidi que não quero vestes rasgadas e nem andar como maltrapilho.
Vagar pelas noites sem rumo, á margem do abismo da dúvida.
Brindar com minha loucura e perder minha sanidade.
Quero mesmo é celebrar vestido de gala.
Quero mesmo é sonhar,e já estou fazendo as malas.
Para não mais voltar atrás.
Cansei de vestidos de trapo, dos rasgados de pele e cetim remendado.
Das noites passadas sem sono, jogado no canto e no abandono.
Dos repetidos retratos, mal tirados e sem formatos.
Dos variados e das variáveis.
Eu rasgo o vestido de trapo com os seus remendados
Me enrolo de arame farpado para me proteger,.
Proteger do inquilino passado.
Que por tempos estive fitado.
Fitado não, preso, aprisionado.






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