Uma roda gigante humana, onde os cadeirantes são os próprios corações.
Oscilando entre altos e baixos, uma alternação quase que costumeira.
Uma questão de sobrevivência para muitos, pois é sempre mais fácil se alimentar da carência alheia do que sofrer por ela. Deixar correr frouxa a corda do destino, até que de tão distante se torne um fino fio, uma pequena liga, ameaçando romper-se a qualquer momento. E quando rompe, tudo vira confete, uma explosão de cores e sentimentos tão vazios quanto a alma de quem achou ter segurado a corda por tempo bastante. E quando seria o bastante? Como saber se foi o bastante?
Respostas nem um pouco difíceis de serem dadas, mas que ficam perdidas em suas complexidades.
Na verdade o bastante nunca é o bastante, ou melhor, nunca foi.
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