domingo, 18 de novembro de 2012

Solitudo


Paro, penso, logo insisto!
A fina linha: o destino.
Talvez, meu desafio, a minha missão nesta terra de homens é solitária. Somente eu e a estrela vespertina, a lua cheia de prata como guia, a relva crescente e as gotas frescas do orvalho como companhia fiel nas horas de sede. Somente eu e minhas plantas, meus livros, minhas magias e meus segredos. Já senti medo desta solidão, mas hoje ela é minha amiga mais fiel. Com ela eu vou seguindo meu caminho, até que ao útero da grande mãe eu volte para descansar no amor, e entender o que é o amor. Já senti medo de ficar sozinho, de falta de carinho, mas na imensidão antes despercebida pela cegueira causada pelo sentimento deturpado, encontrei as mais lindas canções de amor, como o canto dos pássaros. O vento, meu aliado, nunca me deixa só, respira comigo, me traz fôlego e refresca-me a alma. As flores entram na minha dança celebrando a dádiva da vida, exalam teu doce perfume, me inspiram e me alegram. 
E eu pensei que estava só! 
Bobeira a minha não é verdade? 
(risos)

 Agradeço-te mãe por cuidar de mim, e por guardar-me em teu seio. Por abrir meus caminhos, e ver a solidão como uma amiga, como uma de suas faces mais ricas e sábias.

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